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[Treino] Pontaria

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Mensagem por Dean Geller Seg Jan 24, 2011 12:06 am

O Treino é simples, e para postar aqui precisa de: Um arco, uma adaga, uma faca ou um punhal. Você atirará algumas dessas armas em alguns animais vivos: coelhos, cobras, pássaros, aranhas, formigas gigantes etc... Para treinar a pontaria.

Mínimo de Linhas: 5.
Máximo de Xp: 75.
Itens Adicionais:

- Maçã (Recupera 5 pontos de vida)
Dean Geller
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Mensagem por Garrit L. Geller Sex Fev 04, 2011 7:21 pm

Eu estava caminhando por Boorle. O lugar era belo. Eu tinha saído de casa e começado minha jornada - segundo alguns, prematura. Eu havia nascido em um pequeno vilarejo ao sul de Millüur, nas proximidades de Boorle. À três horas de caminhada ficava a floresta de Boorle, minha primeira parada. Eu fiquei sabendo que alguns viajantes treinando ali e então peguei uma faca e um punhal com minha mãe, antes de ir embora. Agora, eu estava preparado para a minha jornada.

~ ... ... ~

Eu entrei na floresta, caminhando em meio às árvores anciãs. Eu pisava nas folhas, amassando-as com meus tênis marrons, sujos pela caminhada. Ao longe, observei uma garota com a família. Ela corria e brincava de pega pega com uma outra menina, mais nova. Observei. A garota era muito bonita. Suspirei e me aproximei, saindo da floresta e parando em uma clareira, onde a tal família fazia um piquenique. A garota me viu, parou de correr e enrubeceu. Acenei para ela, também meio rosado nas bochechas.

- Oi. - Disse.
- Oi. - Respondeu ela.

Depois de uns instantes que me pareceram eternos de silêncio, suspirei.

- Qual o seu nome? - Indaguei.
- Meu nome é Julia. - Respondeu a menina. - E o seu?
- Me chamo Garrit. - Respondi. - Você conhece algum lugar onde eu possa treinar.

Ao ouvir a palavra "treinar", ela se exaltou e seus olhos reluziram. Apontou para um grupo de adultos enquanto falava.

- Ah, claro! É bem ali onde aqueles homens estão. Mas... você já treina? - Falou ela.
- Ah, obrigado. E sim, eu vou viajar por Millüur. E quem sabe por outros continentes. - Retruquei.

Ela sorriu e eu me despedi. Fui até onde o grupo de adultos estava reunido.

~ ... ... ~

Atirei minha faca em um alvo improvisado, pintado de vermelho e branco. A tábua circular de madeira tremeu com o golpe e a faca atravessou-a, mas ela não rachou. Suspirei. Eu estava ensopado de suor. Um senhor me deu tapinhas nas costas.

- Eu vi você falando com a minha filha. - Disse ele.

Engoli em seco. Dizem que os sogros são terríveis e... O que eu estava pensando?

- Não se preocupe. Você parece ser um bom rapaz. - Completou, rindo.

Suspirei, aliviado. Assenti e não disse nada, girando e atirando meu punhal no mesmo alvo. O punhal bateu na faca e caiu no chão. Suspirei novamente, infeliz. Meu treino não havia sido muito pesado, pois meu pai havia morrido e minha mãe não tinha lá alguma habilidade na qual me treinar. Caminhei pesarosamente até minhas armas e peguei-as. Ao me erguer após pegar o punhal no chão, vi uma cobra rastejando por perto. Não, não. Não era uma cobra. Era uma anaconda superdesenvolvida. Pulei pra trás enquanto ela dava o bote no alvo, rachando-o. Com meu punhal em mãos, fiz um movimento no ar e cortei a boca da cobra, que cuspiu sangue e caiu no chão. Ela se arrastou para dentro de uma moita, deslizando e desviando de algumas flechas e armas atiradas pelos viajantes dali. Eles murmuraram entre si. De repente, a cobra deu o bote novamente. Eu senti um impulso percorrer meu corpo e atirei minha faca, que estava mal posicionada na mão. A faca girou no ar e passou cortando a cobra por um lado e batendo-a com o cabo no outro. A cobra caiu no pé do homem, que ficou seu punhal nela. Ela ganiu e morreu. Olhei para os lados, procurando mais ameaças. Alguém gritou. Mais afastado, perto da área do piquenique, Julia estava no chão. Uma aranha gigante se aproximava dela. Eu fiz uma careta de nojo e corri. Por ser Halfling e Ladino, minha velocidade era imensa. Eu corri e, ao chegar à uma distância razoável, atirei o punhal na aranha, que foi lançada alguns metros adiante e morreu, fincada ao chão. Ajudei Julia à se erguer. Ela estava trêmula.

- Você está bem ? - Indaguei.
- Acho... q-que sim... - Respondeu ela.

Assenti para ela e observei. Ao longe, mais aranhas vinham. Corri, peguei meu punhal na aranha morta e comecei a atirar minha faca e meu punhal. Ao longe, flechas de alguns arqueiros me auxiliavam. Os outros adultos chegaram e depois de algum tempo, todas as aranhas estavam mortas. Suspirei, cansado. De repente, algo tocou meu ombro. Me virei e olhei Julia. Ela aproximou o rosto do meu, de súbito, e me beijou. Naquele momento, deixei cair meu punhal e minha faca, ambos ensanguentados.

- Obrigada. - Disse ela, após o beijo.

Fiquei meio bobo, confesso. Murmurei um "Obrigado" e então peguei minhas armas, acenando timidamente para todos e indo embora, para dentro da floresta, absorto em diversos pensamentos. Algum dia eu iria encontrar aquela garota novamente.


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Garrit L. Geller
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